Saúde para quem cansou de “tentar vencer a própria saúde”.
Há jogos que se jogam para vencer.
E há os que se jogam porque o mais divertido dele é continuar.
A saúde pertence ao segundo tipo.
Ela não tem fim, medalha ou linha de chegada.
É feita de recomeços e novas explorações.
Uma professora amada, sempre diz: que nascemos com o melhor parque de diversões embutido: nosso corpo e sistema sensorial (e extra sensorial). Mas muitas vezes passamos a vida sem notá-lo.
Saúde se faz nas descobertas de viver com mais presença, mais escuta e mais sentido.
Durante anos, nos disseram que saúde era algo a conquistar: um número no exame, uma meta de peso, um protocolo bem cumprido.
O que vejo na clínica é diferente: pessoas esgotadas e muitas vezes em um ciclo de autopunição por não terem cumprido metas que acreditavam ser obrigatórias. Falo de ciclos de profundo sofrimento quando algo sai “do script planejado”.
Muitas pessoas param de confiar na sua adaptabilidade inata.
No ritmo próprio.
Na potência de regeneração que existe em cada organismo.
Por isso, sempre vale lembrar:
Saúde não é meta.
Não é um destino.
É uma relação de de paz e confiança que permite cada vez mais presença.
E como toda relação verdadeira, ela exige um bom vínculo.
Com o corpo.
Com o ambiente.
Com a vida.
E é por amor a isso que eu trabalho.
Grande abraço — e até breve!
Paula Lara
